sábado, 12 de maio de 2012

Mensagem para os Futuros Missionários


Mensagem para os Futuros Missionários

JEFFREY R. HOLLANDOf the Quorum of the Twelve Apostles


Vou falar a vocês sobre a tremenda importância de guardar os convênios, tanto para mim quanto para vocês. Esse é um assunto que abrange muito mais do que apenas a obediência, embora ela sem dúvida faça parte disso. E trata-se de um assunto muito pessoal.
O ponto-chave deste trabalho é o cumprimento de nossos convênios. De nenhuma outra forma podemos reivindicar e demonstrar os poderes da divindade.
De certa forma, é a coisa mais fundamental que podemos discutir no plano do evangelho, porque somente os que fazem convênios e os guardam podem reivindicar as maiores bênçãos do reino celestial. Sim, quando falamos em guardar convênios, referimo-nos ao coração e à alma de nosso propósito aqui na mortalidade.

Edificar o Reino: um Convênio por Vez

Um convênio é um contrato espiritual muito sério, uma solene promessa a Deus, nosso Pai, de que viveremos, pensaremos e agiremos de certa maneira: a maneira de Seu Filho, o Senhor Jesus Cristo. Em troca, o Pai, o Filho e o Espírito Santo prometem-nos o pleno esplendor da vida eterna.
Bênção do sacerdócio
É interessante para mim que os convênios sejam feitos pessoal e individualmente. Há um convênio na época do batismo e da confirmação, que nos coloca no caminho da vida eterna. Essas ordenanças são realizadas para pessoas individualmente, uma por uma, por maior que seja o número daqueles que precisam recebê-las.
Há um convênio na época em que os homens recebem o sacerdócio. A concessão é sempre feita a um indivíduo por vez.
Os mais elevados convênios que podemos fazer são no templo. É ali que fazemos nossas promessas mais solenes a nosso Pai Celestial, e onde Ele nos revela mais plenamente o real significado de Suas promessas para nós. Novamente, essas são experiências individuais, mesmo quando vamos ao templo para ser selados a outras pessoas.
É assim que o reino de Deus é edificado: uma pessoa por vez, um convênio por vez, sendo que todos os caminhos de nossa jornada mortal conduzem aos mais elevados convênios do templo sagrado.

O Papel dos Convênios do Templo

É extremamente importante que vocês compreendam que a ida ao templo para sua própria investidura, incluindo as magníficas ordenanças que os preparam para essa investidura, são uma parte integral de sua preparação para a missão e seu compromisso missionário.
É extremamente importante que vocês compreendam que a ida ao templo para sua própria investidura é uma parte integral de sua preparação para a missão e seu compromisso missionário.
Quando vocês forem ao templo, começarão a compreender o significado desses convênios do templo; o vínculo indissolúvel entre sua investidura e seu sucesso como missionários.
De fato, a própria palavrainvestidura transmite o cerne desse vínculo essencial. Uma investidura é uma dádiva. Ela contém o mesmo radical da palavra investir, que significa conceder algo especial para alguém. Enquanto eu era reitor da Universidade Brigham Young, passei parte de meu tempo tentando conseguir que pessoas generosas investissem na universidade, com doações vultosas.
É isso que Deus faz por nós toda vez que fazemos um convênio com Ele. Eleinveste em nós, concedendo-nos uma dádiva. Prometemos fazer certas coisas, dependendo da ordenança, e Ele promete dádivas especiais em troca: dádivas maravilhosas, dons inexprimíveis, quase incompreensíveis. Por isso digo a vocês como digo a mim mesmo: se quisermos realmente ter sucesso em nosso chamado, se quisermos ter acesso a toda ajuda e toda vantagem e toda bênção provenientes do Pai Celestial, se quisermos que as portas do céu se abram para que recebamos os poderes da divindade, precisamos guardar nossos convênios!
Vocês sabem que não podem fazer isso sozinhos. Precisamos ter a ajuda do céu; Precisamos ter as dádivas de Deus. Ele ensinou isso bem no início do trabalho desta dispensação. Ao ensinar sobre a “redenção de Sião”, o Senhor disse:
“Para que estejam preparados e para que meu povo seja ensinado mais perfeitamente e tenha experiência e conheça mais perfeitamente os seus deveres e as coisas que exijo de suas mãos.
E isso não poderá acontecer até que meus élderes sejam investidos de poder do alto.
Pois eis que preparei uma grande investidura e bênção para derramar sobre eles, se forem fiéis e perseverarem em humildade diante de mim” (D&C 105:10–12).
Missionários
Esse trabalho é tão sério e a oposição do adversário é tão grande que precisamos de todo poder divino para ampliar nosso empenho e fazer a Igreja progredir constantemente. O ponto-chave disso para nós, como pessoas, é o convênio que fazemos no templo — nossa promessa de obedecer e sacrificar, de consagrar-nos ao Pai, e Sua promessa de conceder-nos “uma grande investidura”.

Os Convênios e o Trabalho do Senhor

Será que isso os ajuda a ver quão fundamentais são nossas promessas individuais para a grandiosidade e a abrangência do trabalho? Como tudo o mais no plano de salvação, o sucesso de todos os nossos élderes e sísteres no mundo inteiro é determinado pelo trabalho de cada missionário.
Não fazemos convênios como alas ou estacas inteiras. Fazemos convênios como irmão Barros ou irmão Dias, irmã Silva ou irmã Oliveira. O ponto-chave desse trabalho é o cumprimento individual dos convênios.
Não sei em que missão vocês vão servir, mas não creio que nosso Pai Celestial tenha feito promessas específicas para sua missão enquanto missão. Sei que Ele fez grandes promessas para cada um de vocês, individualmente.
É quando uma missão inteira se une pela força da integridade de cada missionário, do cumprimento pessoal de convênios por parte de cada missionário, que movemos montanhas.
É quando uma missão inteira se une pela força da integridade de cada missionário, do cumprimento pessoal de convênios por parte de cada missionário, que movemos montanhas. Nada pode “impedir o trabalho de progredir”, quando existe essa união e poder, uma investidura do céu, concedida a cada missionário. É assim que “a verdade de Deus avançará com coragem, nobreza e independência” (Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Joseph Smith, p. 149).
Temos essa confiança quando não há elo fraco na corrente, quando não há uma rachadura vulnerável na armadura. A guerra contra o mal e o erro é o modo como toda vitória do evangelho é alcançada: um convênio por vez, uma pessoa por vez, um missionário por vez.
É por isso que o Senhor disse aos antigos líderes da Igreja: “Fareis convênio de que agireis em toda a santidade diante de mim — para que, se assim fizerdes, glória seja acrescentada ao reino que recebestes” (D&C 43:9–10).
Essa é a linguagem dos convênios. É precisamente isso que vamos fazer no templo: unir-nos ao Senhor e uns aos outros, e com essa força “agir em toda a santidade”. Em troca, recebemos poder e glória para nós e para nosso trabalho. É precisamente nesse contexto de cumprimento de convênios que o Senhor disse: “Eu, o Senhor, estou obrigado quando fazeis o que eu digo; mas quando não o fazeis, não tendes promessa alguma” (D&C 82:10).
Élderes
Confiem em mim. O ponto-chave deste trabalho é o cumprimento de nossos convênios. De nenhum outro modo podemos reivindicar e demonstrar os poderes da divindade. Vocês têm a palavra de Deus nesse assunto.
Vocês irão ao templo para preparar-se para sua missão. Guardem os convênios que fizerem ali, todos eles. Eles são promessas muito pessoais e sagradas que cada um de nós faz com nosso Pai Celestial.

O Convênio de Prestar Testemunho

Ao pedir isso de vocês, quero que saibam que farei o mesmo. Vou guardar meus convênios também. Um dos convênios é o de ser, como membro do Quórum dos Doze Apóstolos, uma testemunha especial “do nome de Cristo no mundo todo” (D&C 107:23). Ao guardar meus convênios, não apenas presto testemunho a vocês hoje do Senhor Jesus Cristo e Dele crucificado, mas eu sou essa testemunha: chamado, ordenado, comissionado a levar esse testemunho ao mundo. Sinto-me feliz por unir-me a vocês nesse ministério, meus amados jovens amigos.
Vocês irão ao templo para preparar-se para sua missão. Guardem os convênios que fizerem ali, todos eles.
Sei que Deus vive, que Ele é literalmente nosso Pai Celestial e que Ele vai cumprir as promessas que nos fez para sempre. Sei que Jesus é o Cristo, o Filho Unigênito do Pai na carne e o Salvador do mundo. Sei que Ele sofreu, sangrou e morreu para que tivéssemos a vida eterna.
Sei que o Pai e o Filho apareceram ao menino profeta Joseph Smith, o grande profeta fundador desta dispensação, que também derramou seu sangue como testamento de seu chamado, o símbolo supremo de lealdade a seus convênios. Sei que essas chaves proféticas foram passadas, numa corrente ininterrupta de quinze homens, até se encontrarem nesta época na posse e no ministério profético do Presidente Thomas S. Monson, o sumo sacerdote presidente de Deus na Terra hoje.
Esta obra é verdadeira. Essas declarações são verdadeiras. Sei disso sem depender de qualquer outro homem ou mulher mortal que já viveu. Sei disso pelas manifestações do Santo Espírito, que orientou minha vida e deu significado a meu testemunho e que me enviou, juntamente com vocês, para ser uma testemunha especial do Redentor do mundo.

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Com a ajuda de uma amiga, uma jovem em situação difícil encontra esperança no evangelho de Jesus Cristo. 

Rapazes - Aprender, Ensinar e Pregar o Evangelho


Aprender, Ensinar e Pregar o Evangelho

ELYSE ALEXANDRIA HOLMES



“Como você
 sabe que Joseph Smith foi um profeta?” perguntou o pesquisador.Você não tem que esperar a missão para começar a usá-lo.
“Tudo bem, respire fundo. Você consegue responder isso”, pensou Tanner consigo mesmo. Tanner J. estava ensinando sobre a Primeira Visão com o companheiro em uma das primeiras vezes.
De repente, o barulho ao fundo foi diminuindo, e a sala ficou tranquila e calma. Naquele momento, somente Tanner, o companheiro e o pesquisador importavam para ele. Tanner relatou a Primeira Visão e prestou um solene e sincero testemunho de Joseph Smith. Desde aquela época, Tanner nunca mais ficou nervoso ao prestar testemunho sobre a Primeira Visão.
Mas essa experiência não ocorreu enquanto Tanner servia missão de tempo integral. Na realidade, isso aconteceu três anos antes em sua ala, quando atuou com o primeiro conselheiro do bispado, fazendo o papel de “pesquisador”.

Começar Cedo

Quando o manual Pregar Meu Evangelho foi publicado pela primeira vez, o bispado da ala de Tanner imediatamente reconheceu sua importância. Eles se encontravam um domingo por mês, reuniam todos os rapazes do Sacerdócio Aarônico e concentravam-se no ensino dos princípios de Pregar meu Evangelho. Dali em diante, foi dado a cada rapaz um exemplar dePregar Meu Evangelho ao receber o Sacerdócio Aarônico.
Aaron C., um sacerdote, lembra que ficou animado ao receber o Sacerdócio Aarônico, mas não sabia o que pensar sobre o Pregar Meu Evangelhoquando ouviu falar dele pela primeira vez. “Não tinha ouvido falar sobre o manual Pregar Meu Evangelho até que o bispo o mostrou em nossa entrevista”, disse ele. “Porém, à medida que nos aprofundamos e aprendemos mais sobre esse livro todos os meses, fiquei empolgado com o evangelho e a missão e desejei pregar a palavra de Cristo.”
Derek P., um diácono, teve uma experiência parecida: “Na verdade, não sabia a respeito do manual até minha entrevista com o bispo. Depois de conhecê-lo, fiquei entusiasmado”.
Ryan, irmão do Aaron, participou também e está servindo atualmente na Missão Colômbia Bogotá Norte. Ryan disse a Aaron como essa experiência foi útil na preparação para a missão. Aaron contou: “Ele me disse que fazer isso todo mês o ajudou demais e que aprendeu muito mais dessa forma”.

Aprender a Ensinar

Mas esses rapazes dizem que aprender com o manual Pregar Meu Evangelho não é a melhor parte. Eles gostam da forma como ele os ajudou a amar o ensino do evangelho. Embora não estejam ensinando pesquisadores de verdade, podem praticar companheirismo e ensinar em situações diferentes, exatamente como em uma missão de tempo integral. “Minha parte favorita tem sido atuar em reuniões com ‘pesquisadores’ e tentar ensinar as lições”, diz Aaron.
A maioria dos rapazes concorda que ensinar é a parte favorita deles, ou que estão ansiosos para fazê-lo. Ben B., um novo diácono, diz: “Estou ansioso para ensinar, porque isso vai exigir que eu aplique o que sei e ensine, como vou fazer em minha missão”.
Embora ensinar seja uma das partes da experiência favorita deles, ela é com frequência a parte na qual eles ficam mais nervosos, pelo menos no início. Jordan M., também diácono, lembra-se do que sentiu quando começou a ensinar com o manual Pregar Meu Evangelho: “Da primeira vez, estava realmente nervoso. Eu não disse muita coisa, mas, com o tempo, comecei a falar mais”.
Tanner lembra-se de que estava nervoso com o fato de ensinar, ainda que tivesse dezesseis anos quando o programa foi implementado. “Estava pouco à vontade ao ensinar nas primeiras vezes, mas, por fim, isso realmente me ajudou.”

A Preparação para Servir

Adam B., que está se preparando para enviar os papéis da missão, realmente gostou da experiência com o manual Pregar Meu Evangelho. “Você se acostuma, sabendo o que vai ensinar no campo missionário”, disse ele. Adam também admite que conhecer o manual Pregar Meu Evangelho lhe dará uma vantagem quando chegar ao centro de treinamento missionário e durante a missão.
“Acho que a oportunidade de ensinar aumentou meu testemunho, mais do que apenas ouvir uma lição.” — Zach
Muitos rapazes, como o irmão gêmeo do Adam, Aaron B., sentem que Pregar Meu Evangelho é um excelente meio de fortalecer o testemunho. “Ele nos dá um testemunho mais forte da obra missionária porque nos ajuda a entender o que temos que ensinar”, disse Aaron.
Zach J. também sentiu seu testemunho do evangelho aumentar: “Acho que a oportunidade de ensinar aumentou meu testemunho, mais do que apenas ouvir uma lição”.
Os rapazes que já estão na missão também são gratos por esse método de ensino. O Élder Chris Hughes, que está servindo na Missão Escócia/Irlanda, disse que “ao aprender antes [com o Pregar Meu Evangelho], fui para a missão já preparado para ensinar”.

Incentivar Outros a Estudar

Com essa experiência, os rapazes reconheceram rapidamente a importância do manual Pregar Meu Evangelho. Alex B. acredita que todos os rapazes deveriam conhecer Pregar Meu Evangelho durante os anos que estão no Sacerdócio Aarônico. “Acho que cada rapaz deveria fazer isso, porque, assim, já ficam preparados e mais experientes para quando entrarem no centro de treinamento missionário”, afirmou ele.
Chris dá este conselho aos outros rapazes: “Não subestimem o que o manualPregar Meu Evangelho pode fazer por vocês, quando se prepararem para servir ao Senhor. Recebemos essas ferramentas para que possamos ser os missionários que Ele precisa que sejamos”. Isso acontece quer você use o Pregar Meu Evangelho em uma aula, no quórum ou em casa.

Ore e Confie no Espírito

“A mensagem da Restauração do evangelho precisa ser ensinada com poder divino — o poder do Espírito Santo, que é o terceiro membro da Deidade. (…)
Ao esforçar-se para desenvolver fé para confiar no Espírito, você deve (…) orar pelo Espírito” (Pregar Meu Evangelho: Guia para o Serviço Missionário [2004], p. 3).

Fazer o Pedido do Manual Pregar Meu Evangelho

Quer adquirir seu próprio manual Pregar Meu Evangelho? Fale com seu bispo ou presidente de ramo ou visite o sitestore.LDS.org para comprar um. Você também pode fazer o download em PDFgratuitamente.

Cumprir Seu Dever para com Deus

Aprender e ensinar com o manual Pregar Meu Evangelho é apenas um exemplo de como os rapazes e quóruns do Sacerdócio Aarônico estão se preparando e fazendo o seu Dever para com Deus de “convidar todos a virem a Cristo” (D&C 20:59). Aprenda a estabelecer seus próprios planos para esse aspecto do seu serviço do sacerdócio ao estudar e usar o livreto Cumprir Meu Dever para com Deus.

Não Entre em Pânico

Tanner J.
No meu segundo ano do ensino médio, depois de já ter aprendido e ensinado com o Pregar Meu Evangelho, um amigo veio a mim durante uma aula de levantamento de peso e disse: “Tanner, você é mórmon, não é?”
Um pouco nervoso, respondi, “Sim, sou”.
“Você pode me responder algumas perguntas sobre sua Igreja?” perguntou.
“Devido ao que já havia aprendido e praticado, pude responder a algumas das perguntas do [meu amigo].” — Tanner
Comecei a entrar em pânico. E se eu não soubesse as respostas das perguntas ou se parecesse um tolo? Então pensei sobre isso por um minuto: “Já fiz isso antes. Pratiquei na aula que temos todo mês e posso responder a essas perguntas. Não é nada demais. Por que estou com medo?”
Por já ter aprendido e praticado, pude responder a algumas de suas perguntas e conduzi-lo na direção certa. Ele entrou em contato com os missionários e, mais tarde, batizou-se e serviu missão.